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29.5.09
Uma opinião tão pessoal…
Às vezes perguntam-me: o que achaste da Escola Secundária Sá de Miranda? O que mais te marcou? É tão difícil responder, porque cada momento foi diferente pois marcou-me de uma forma tão especial.
Quando terminei o ensino básico tinha grande média e queria ir para a Escola Secundária Carlos Amarante porque tinha boas referências, mas por causa da residência fui colocada no Sá de Miranda e não sabia o que ia encontrar. Mas depois descobri…
Descobri que existem professores muito bem qualificados para ensinarem e que contribuíram para a minha aprendizagem e acima de tudo, acima do papel de professores, são pessoas fantásticas onde podemos encontrar amizade e compreensão. Gostei muito dos funcionários que nos ajudavam e eram muito simpáticos e os alunos portavam-se dentro da normalidade e eram muito unidos pois via-se a interacção entre turmas diferentes.
Relativamente às instalações, muitas pessoas criticavam e não gostavam porque diziam que estava tudo a cair e que não havia condições, mas a verdade é que não eram as condições que iam por em causa a qualidade da escola, porque a escola era a escola ideal, era e é!
Outra parte fenomenal que encontrei e que hoje em dia encontro, é que estabeleci uma ligação com algumas pessoas da escola e com a própria escola, para sempre.
Não quero que a minha opinião influencie alguém porque a minha opinião é tão pessoal, e se alguém quiser passar momentos fantásticos como eu passei, que experimente!
Obrigada pelos três anos fantásticos…
Filipa Gomes (ex-aluna do Sá de Miranda)
8.5.09
Quem somos?
O nosso grupo, formado pelos alunos Ana, Mara e Nelson, esteve ao longo do ano lectivo encarregue de descobrir se a nossa escola havia servido de hospital na altura da Gripe Pneumónica, em 1918.
Para tal, fomos planeando ao longo das aulas, formas de poder desenvolver o nosso tema.
A informação recolhida foi o resultado das mais diversas pesquisas que realizámos. De entre elas podem destacar-se, a consulta aos jornais da época na Biblioteca Municipal, o envio de cartas e emails, bem como o contacto com pessoas possuídoras de algum conhecimento sobre o referido surto, a pesquisa na Internet, no Registo Civil e nas Igrejas, tendo estes dois últimos a finalidade de serem realizadas estatísticas relativas aos óbitos decorridos em 1918.
O desenvolvimento do nosso projecto foi bastante enriquecedor e no resultado final está a resposta à questão referida inicialmente : “a escola foi hospital? Mito ou realidade?”.
Testemunho de Maria Elisa Marques
Recordando...
Meus queridos:
Dou-vos os parabéns pelo tema escolhido para o vosso trabalho. Como diz o povo, tendes pano para mangas.
OH...se essas paredes falassem! Que diriam? Tanto viram, tanto ouviram...tanta coisa me vem á mente!
Frequentei o liceu Sá de Miranda entre 1955-1962. Ainda criança, pela mão de meu pai,entrei pela primeira vez nessa casa para fazer o meu exame de admissão. Senti-me num casarão desconfortável e só, no meio da multidão.
Mas adorei a minha turma do 1º ano e ainda hoje nos juntamos duas vezes por ano para matar saudades e recordar os nossos bons tempos de estudantes.
Como tudo era diferente! Havia pelos professores muito respeito mas, por vezes, mesmo medo. Trabalhava-se muito, estudava-se muito para se conseguir uma notinha menos ma. Os professores eram exigentes e não davam notas altas. Sabe Deus o que custava com alguns tirar um dez. Recordo com certa emoção a primeira professora de francês, a D. Ema, a quem presto a minha homenagem, muito mas muito exigente, competente, uma boa profissional mas que nos achávamos muito má e a dar negativas era um ás. Mas também vos posso dizer que nos exames as melhores notas eram as dos alunos dela. As aulas eram um suplicio mas o francês que hoje sei devo-o a ela. Enfim, e como ela havia mais. Recordo a D. Piedade da física e directora de ciclo que só o bater do tacão dos sapatos já nos fazia tremer. Lembro o DR. Costa Paz, sabedor, que exigia muito de nos no campo da física e quinica. Bons profs passaram por essa casa que marcaram as nossas vidas. Na altura custou muito mas hoje estamos gratos e recordamos as aulas com alegria e risos porque reconhecemos que eramos endiabrados e pregávamos partidas de meia-noite nas aulas. Bons tempos!
Era injusta se não referisse aqui a D. Maria Augusta , professora e matemática, sabedora, uma grande pegadora, uma boa amiga que ate conseguiu que muitos de nos não virássemos as costas a matemática. Para ela um grande beijo nosso e gratos pelos seus ensinamentos.
Claro esta que outros pela sua doçura, pelo seu trato, pela cumplicidade existente entre alunos e professores. Caito como exemplo o DR. Carrington que tinha um coração de ouro, a D Maria Emília Reis, a D. Maria Emília Tedim, o DR Arnaldo Pinto que tudo nos perdoava, muitos e muitos.
Já repararam que as professoras não eram tratadas por doutoras? Sabe-se la porquê.
Posso-vos dizer também algo de caracter pratico. Por exemplo, nós meninas, não subíamos esses degraus todos;a meio virávamos á direita porque era o lado feminino mas eu, no 1º e 3º anos fui de turma mista que era alvo de muita atenção. e não subíamos porquê? Para os rapazes não nos verem as perna e sempre de meias e saias compridinhas.
Para irmos ás aulas de física nos laboratórios atravessamos a cerca dos rapazes, escusado será dizer que nada de olhar para os lados e depois deles entrarem para as salas. Outros tempos...não sei se os melhores ou piores!
È com uma certa nostalgia que recordo esses tempos em que fazíamos do baile do enterro da gata e do 1º de Dezembro uma grande festa com bons bailes que contribuíram para os namoricos da época...porque do outro lado dos livros, dos exames e dessa casa também nos divertíamos á grande. Viviam-se muitas emoções ao mesmo tempo! Por isso mesmo há tanta saudade. Já estou a ser longa. Vou terminar desejando que este pequeno testemunho contribua para o enriquecimento do vosso projecto.
Votos de um bom trabalho e espero que atinjam os vossos objectivos.
Saudações amigas da
Professora Maria Elisa Marques Braga, 16 Fevereiro 2009
Antigo aluno e Professor do nosso Liceu
Joaquim Loureiro de Amorim foi aluno e professor do Liceu Sá de Miranda. Enquanto aluno frequentou o Liceu de 1959 - 66, de 1974 - 2007 exerceu o cargo de Professor de Química. Na altura em que era aluno no Liceu, frequentava a Alínea F, alínea correspondente ao curso de ciências( tinham 6 disciplinas).
O pai do Dr. Joaquim entrou para o Liceu em 1959 exercendo o cargo de Professor de Matemática; em 1969 era o novo Reitor do Liceu, após o 25 de Abril passou a ser Presidente do Conselho Executivo.
Arquivo fotográfico
Ao longo do nosso trabalho, visitamos algumas exposições, nomeadamente a da casa dos crivos e da Igreja do Hospital de S. Marcos, onde conversámos com o cónego Macedo, fomos até a Biblioteca Municipal de Braga, à procura da informação existente… Em cima encontra-se um slide, com algumas fotos dessas visitas…
Conversa com o Sr. Eng. Mário Palmeira
Através da conversa com o Sr. Eng. Mário Palmeira, conseguimos provar que a nossa escola foi de facto Hospital (de quarentena), conseguimos elementos físicos que provam tal facto e descobrimos que o avô do senhor era o director geral do hospital. Esses elementos pode visualizar no slide acima deste texto.
Agradecimentos
Drª Eulália Lima
Dr Raul Rodrigues